sábado, 14 de março de 2009

a gênese

Há tempo que me divido entre criar um blog ou não.
Porque criar? Não sei, exatamente.
Talvez por causa das vezes em que sinto a necessidade de publicar algo; de me expôr, mesmo...
O porquê de não? Também não sei muito bem.
De repente, porque sou de "baixa produção extra-oficial".
Às vezes, falta tempo para criar ou conveniência para registrar o que penso, gratuitamente.

Resolvi, pois, criar um blog para chamá-lo de meu. Ei-lo!
A princípio, ele não traz o estigma de ser um blog disso ou daquilo.
Trará, quando eu quiser e puder, o que eu sentir que deve ser trazido.
Não há, aqui, arrogância. Há timidez e consciência de que me faltará tempo, vontade ou segurança.

Já sobre o nome do blog, nunca ouve muita indecisão.
Surgiu em 2004, numa aula de Sociologia da Educação, no curso de Letras, em Garanhuns. Foi quando li, pela primeira vez, a palavra IDIOSSINCRASIA.
Causou estranheza, mas soou legal. Aguçou a curiosidade. Recorri ao dicionário.
A partir de então, fiquei de tocaia para, na primeira oportunidade, usar a palavra.
Usei-a período mais tarde, em Teoria da Literatura, quando estudava a "mimese" de Aristóteles e o conceito de arte como "cosa mentale".
Foi uma investida bem sucedida.

Hoje, me divido entre duas possibilidades de redação:
a) a parcialmente subjetiva - o jornalismo;
b) a totalmente subjetiva - poemas, fragmentos, recortes, notas, comentários, impressões, "o texto pelo texto".
É essa última possibilidade que quero exercitar aqui. A primeira, já faço diariamente, como ofício.

E é para esta proposta que, a meu ver, não havia palavra melhor.
Por questão superior, virou "idiossincraticamente". O "falando" entrou por fim, para arrematar a ideia.

Enfim, deixarei palavras organizadas por aqui, sempre que der.
E, se você não sabe o significado do nome do blog, oriento a percorrer a mesma via que fiz.
Siga até o dicionário (ou o Google, mesmo) e descubra!
Bom momento "eureka"!
;)